terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes

Título: O Morro dos Ventos Uivantes
Original: Wuthering Heights
Autor: Emily Brontë
Editora: Lua De Papel
Páginas: 291
Nota: 5

Sinopse: Emily Brontë, ao morrer de tuberculose aos trinta anos, havia lançado - um ano antes - um único romance, O Morro dos Ventos Uivantes. Publicado em dezembro de 1847 sob o pseudônimo de Ellis Bell, o livro chocou os leitores da época, uma vez que, para contar a história de amor entre Catherine e Heathcliff, a jovem autora expôs os sentimentos e a alma dos personagens de uma maneira pouco comum ao mostrar suas falhas de caráter e revelar o abismo social que separava os dois irmãos de criação, mantendo, assim, a tensão ao longo de todo o romance.

A trama ganha contornos sombrios quando Lockwood, o novo locatário da Granja da Cruz do Tordo, faz uma visita ao seu senhorio, Heathcliff, proprietário do Morro dos Ventos Uivantes, e, durante uma terrível nevasca, precisa se abrigar na casa. A partir dessa noite nada convencional revela-se a história da paixão entre Heathcliff e Catherine.
Emily Brontë criou um mundo próprio, perpassado pelo sobrenatural, para escrever uma das mais trágicas - e igualmente românticas - histórias da literatura inglesa.



                                               



É hora de falar de clássicos, que tal Morro dos Ventos Uivantes?!

O livro se inicia com a chegada de um homem o senhor Lockwood em Morro dos Ventos Uivantes, que para saciar a curiosidade de vocês é uma fazenda, ele acaba de alugar outra fazenda que é a Granja dos Tordos, então ele vai até Morro dos Ventos Uivantes para se socializar com seu “senhorio” ou o cara que alugou a fazenda para ele.

Este senhorio é Heathcliff, o personagem principal da trama, que se inicia como um ser arrogante, medonho e sem um pingo de educação. O senhor Lockwood, acaba entrando na residencial e consta que o local é horrível. Enorme, velho, sujo e mal cuidado. E o que lhe chama a atenção são duas pessoas naquele local fora o proprietário, a primeira delas é uma garota linda que se veste de negro e chora o tempo todo, e um serviçal de modos rudes no qual é muito mais bem tratado que a garota.

Então o senhor Lockwood se sente de algum modo tentado a voltar até a fazenda no dia seguinte embora uma nevasca horrorosa se estendesse do lado de fora e os moradores daquela fazenda nada quererem com ele, e depois de passar uma noite medonha que faz você pensar “o livro promete” ele retorna para casa com um tremendo resfriado.

Nisso ele se encontra com sua empregada, que foi alugada por assim dizer junto com a propriedade e ao começar a interrogá-la sobre a misteriosa Morro dos Ventos Uivantes ela inicia a estória do livro contando a ele a vida de cada morador que passou pelas duas fazendas e a desgraça que ronda aquelas terras.

Bem o restante terão de descobrir por si mesmos. O que posso lhes adiantar que o começo é perfeito para um enredo fraco e um final ridículo, quem já leu e o ama pode até me matar, dizer que eu estou criticando o livro somente porque eu gosto de finais felizes. Não, não é isso.

Emily Brontë criou um personagem capaz de desenvolver o mais puro ódio e com isso ela poderia ter criado um final maravilhosamente reverso, mas não, o final é esperado durante toda a leitura e acabamos com a sensação de que já sabemos como a estória irá terminar então não temos nenhuma graça em ler até o fim. Não é uma estória surpreendente e à medida que minha leitura ia avançando eu tinha a sensação que só estava cumprindo páginas, demorei mais de um mês para ler 291 paginas, com letras grandes.

Mas como nenhum livro de todo é ruim vai aqui meus quotes favoritos, todos eles do inicio do livro.



Quotes Favoritos:


“E foi assim que, com um soco, parti o vidro, esticando em o braço para agarrar o ramo. Porém, contrariamente ao esperado, agarrei os dedos de uma mão de criança, pequena e gélida!”



“Havia uma tal angustia naquela explosão de dor, que acabei por esquecer a loucura que a movia e senti compaixão por este homem, retirando-me, meio zangado comigo mesmo por ter escutado tudo, e envergonhado, ao mesmo tempo, por ter contado a ele o meu ridículo pesadelo, o responsável, afinal por toda aquela agonia, embora o motivo estivesse alem da minha compreensão”.




Eu ouvi dizer de um filme que saiu baseado no livro, mas não tive nenhum interesse de ver, enquanto procurava o trailer para vocês encontrei um vídeo com uma musica da Cathy para o Heathicliff que mostra um pouco da estória, como ambos foram criados juntos, como o amor cresceu entre eles, como Cathy deu as costas a ele para se casar com outro e como Heathicliff voltou para trazer a tona sua vingança. Mostra o fim de Cathy e a loucura dele. Confesso que a musica com seu clipe me chamaram bastante atenção e quero procurar se realmente tem um filme, prometo que assim que encontrá-lo posto mais informações.






Por Regina Freitas

2 comentários:

  1. Comecei a ler, mas não consegui terminar, me entediou :( vou ver se continuo agora que vi sua resenha.

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  2. Esse é um daqueles livros que ou você gosta ou não gosta. Eu não gostei. A história é muito previsível, monótona e entendiante. Eu também demorei quase um mês pra ler o livro, sendo que, pela quantidade de páginas, eu teria terminado em menos de um dia.
    Teve algo que achei interessante: a personagem que narra a história deve ser portadora de memória eidética porque ela lembra de mínimos detalhes. Sim, estou sendo irônico.

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